sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A crise da República Romana

A crise da República Romana teve o inicio quando o Senado passou a ter o seu poder desafiado por alguns generais de alto poderio militar.
A partir de 238 a.C., Roma passou a ter províncias, sendo a primeira delas Córsega e Sardenha, seguida pela Sicília, em 241 a.C.
Além disso, o aumento do território e da duração temporal das guerras de conquista obrigou o senado romano a criar o pro-rogatio, que era a prorrogação do tempo do mandato do pro cônsul
ou do pró-pretor provincial, que era o funcionário da administração central incumbido encarregado de governar a nova província.
Com tudo isto o poder e a influência concentravam-se em alguns generais que desafiavam a tradicional classe senhorial.
Pode-se afirmar que um dos momentos mais críticos da República Romana até o primeiro triunvirato teria sido a ditadura de Lúcio Cornélio Sula, que chegou a marchar com seu exército sobre Roma. Desde o fim das Guerras Púnicas, o cargo de ditador romano havia sido abolido por ser considerado perigoso conceder a um único homem tanto poder. Porém, o cargo foi reintroduzido em 81 a.C. por Sula, no fim da guerra civil com a facção de Caio Mário.
Durante este período turbulento, floresceu um dos mais importantes filósofos e políticos de toda a História de Roma: Marco Túlio Cícero. Cícero foi um dos grandes defensores da República.
Além da reimplantação da ditadura em Roma, houve outros motivos para o colapso da República Romana, entre eles o fracasso dos irmãos Gracos ao tentar realizar uma reforma agrária; guerras civis e revoltas populares; movimentos separatistas e revoltas de escravos. A estrutura política da República era então inadequada ao Império.

1 comentário:

  1. Ótimo artigo. Sempre que estudamos sobre Roma Antiga, suas fases: fundação de Roma, República Romana, Império Romano e Decadência, sempre ficamos fascinados!!

    Abraços!

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